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 GORDON, Sybill

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Sybill Gordon

Sybill Gordon


Feminino Curioso Escorpião Cavalo
Idade : 45
Player : Isis
Mensagens : 37

GORDON, Sybill Empty
MensagemAssunto: GORDON, Sybill   GORDON, Sybill Icon_minitime4/2/2016, 23:46


  • DADOS BÁSICOS

Player: Isis

Nome completo: Sybill Ann Gordon
Apelido: Syb
Data de Nascimento: 20 de novembro de 1978
Local de Nascimento: Lexington, Kentycky - EUA

Idiomas: Inglês
Sexualidade: Indefinido
Relacionamento: Solteira

Antiga Profissão: Chef de cozinha, produtora de TV e apresentadora de show próprio e reality
Especialidade: Identificação e conservação de alimentos, habilidade em cultivo de plantas alimentícias, sabe atirar e tem noções levemente avançadas de caça.
Armamentos: Está em um Hummer H2 SUT. Carrega um Sako 85 Finnlight, com 5 balas no pente (cheio), uma caixa aberta com mais 14 balas e uma fechada com 20. Duas pequenas pistolas: Uma LAR Grizzly (laser embutido, carrega com 3 tipos de bala: 45 MAG, 45 ACP e 357 mag), com 7 balas no pente (cheio) e uma caixa de 357 mag de 50 balas aberta, contendo 43; e uma Steyr GB (dupla ação, 9 mm) com 18 balas no pente (cheio) e uma caixa de 50 aberta, com 33 balas restantes. um kit de facas de caça e um outro de facas de cozinha.


  • VIDA

Nasceu enquanto a mãe estava em casa aguardando o pai voltar de uma caçada a patos. Um tiro mais próximo do que deveria a fez tomar um susto e foi isso – Sybill tinha nascido. Comeram pato naquele dia para comemorar o nascimento da pequena menina – ou talvez nem tão pequena assim. Era um bebê bem grande, mas isso era esperado naquela família – Donald tinha quase 2 metros e Edith 1,80m. Como única menina de uma família que tentava ser vista como perfeita por eleitores, foi extremamente paparicada, mimada e embonecada. O único momento que tirava seus vestidos babados e sapatos de boneca era para ir à caça com o pai.

Aos 6 anos, seu pai começou a leva-la junto para a caça. Ainda não tinha idade para ser a caçadora em si, embora tivesse tamanho, então apenas acompanhava ele e seu irmão, que começava a aprender. Era a responsável por pegar de Buddy, um cachorro labrador, todos os patos abatidos que ele pegava pelo campo e coloca-los no gelo. Gostava especialmente de depois da caça – quando o pai ensinava a limpar os patos. Também abatiam outros pequenos animais, como coelhos e esquilos. A mãe a incentivava a ajudar no banquete toda vez que voltavam com caça e Sybill se divertia, mas de início não dava muita bola – especialmente por querer misturar todos aqueles temperos coloridos e a mãe não deixar.

Aos 8 anos, teve pela primeira vez uma arma em sua mão – um single shot rifle. Apenas serviu para lhe deixar com um roxo no ombro e voltarem sem carne para casa. Detestou a experiência, mas seu pai continuou a forçando a treinar em casa, com latinhas e afins, até que dois anos depois a convenceu a atirar novamente em um ser vivo. Não era das melhores, mas era boa.

Depois que ela trouxe após uma caçada solo um coelho, um esquilo e um pato para casa, aos 14 anos, Donald permitiu que ela fosse com ele e Markys caçar cervos e perus. Da caçada aos perus desistiu depois de dois dias tentando – odiava ficar tão parada. Já a de cervos até gostava de tudo – menos da parte que atirava no animal, mas, bom, atirava, mesmo que sem entusiasmo. Errava de propósito algumas vezes, mas em outras acertava só pelo prazer de limpar aquele animal e prepara-lo para a cozinha mais tarde.

Aos 15 anos, faziam pela primeira vez uma viagem de caça com os três irmãos armados e prontos para atirar em animais grandes. Também foi a última vez. Sybill atirou no enorme cervo e o acertou em cheio – mas a bala o atravessou e acertou o braço de um outro caçador que estava muito bem escondido do outro lado. Nunca se sentiu tão mal na vida. Foi o caminho inteiro no carro gritando e chorando para que chegassem logo ao hospital. E lá, enquanto realizavam a cirurgia no ferido, ela se decidiu que nunca mais iria caçar. Tentaram lhe falar que foi um acidente, que o próprio cara tinha entendido, que iria ficar tudo bem... Nada foi o bastante.

Ficava agora em casa com a mãe enquanto caçavam e a mãe lhe julgava por se deixar abater por um incidente. Tentava ignorar e mostrar interesse ao menos pela cozinha, para ver se assim a mãe saía de seu pé. Não adiantou muito bem – a mãe sempre teria algo para lhe mal falar – mas Sybill descobriu que gostava da cozinha. Pegava todos os livros de receita de carnes de caça da mãe e revirava, juntando tudo que estava escrito ali e criando algo novo. Para o desespero da mãe, não demorou para que Donald e os irmãos pedissem que Sybill fizesse o banquete ao invés de Edith. Para compensar, Sybill dizia que a mãe era uma ótima sous-chef.

O pai virou Senador durante sua adolescência e Sybill se aproveitava de suas viagens para visitar escolas de culinária fora de Kentucky. E depois, começou a viajar sozinha para esse fim. Não demorou a oferecer que o pai chamasse todos os políticos que quisesse para um jantar em casa – o qual ela faria. Logo, estava fazendo a janta de outras famílias, as vezes até mesmo os políticos lhe convidavam para fazer o cardápio do jantar beneficente que teriam que fazer. Aos 18 anos, foi para o International Culinary Center em NYC. Ao se formar lá, foi para a Europa e fez um tour por escolas de culinária. Aos 25 anos, já era bem uma expert. Com uma ajuda do papai, era frequente ser a chef chamada para alimentar os Senadores americanos, seguindo depois para as celebridades.

Já aos 28 anos, resolveu abrir um restaurante especializado em carnes de caça em receitas contemporâneas, em NYC. As iscas de javali ao molho de mel com pimenta e canela foram um sucesso absoluto e não demorou para que abrisse o segundo, e depois para que lhe convidassem para uma franquia. Pela mesma época, duas outras coisas aconteceram: começou a namorar Alphonse Lefebvre, um dos donos da ICC e quem indicou a um empresário os restaurantes para virarem franquia, e também foi convidada a dar aulas na ICC Califórnia. Como o namorado e o novo emprego estavam na costa leste, é para lá que foi.

Mesmo que a caça a algumas espécies fosse permitida na Califórnia, nas grandes e badaladas cidades ela quase não chegava. A maioria olhava com desconfiança para todas aquelas carnes exóticas no menu e no currículo de aprendizado, mas ignoravam rápido e fingiam ser bovino ao ver a apresentação que Sybill trazia. Suas aulas e seus restaurantes ficavam cada vez mais populares e aos poucos Sybill se transformava em uma sub-celebridade, aquela que cozinha para as celebridades.

Em 2010, com o boom de reality shows, a convidaram para ser uma das juradas do primeiro Master Chef. Obviamente, aceitou. Era quem criava os piores desafios, com o que consideravam os piores ingredientes, e também era a mais chata – logo, era a jurada mais odiada do programa. Após duas temporadas, foi convidada a se retirar, com um bônus – ter um programa de culinária apenas seu.

Hunting with Sybill foi um sucesso instantâneo, a levando de sub para celebridade total. Quando era a única a ditar ordens, era bem mais simpática e querida, para o espanto do público. Mas continuou a ser convidada como jurada especial nos diversos reality shows que iam surgindo e o público não teve realmente tempo de esquecer a megera conhecida de Master Chef. Tentavam aliviar um pouco: seu contrato dizia que ela precisava seguir a dieta de um nutricionista e ter um personal trainer. Cortaram seu cabelo curto pela primeira vez em sua vida e, mesmo que ela tivesse maquiadores, ensinaram ela a se maquiar de forma profissional. Tinha que fazer pilates, yoga, musculação e boxe para manter o corpo como os donos da emissora queriam. Se ela ia ser dura e mandona, que ao menos parecesse feminina.

Ela e Alphonse se casaram e mudaram para uma pequena mansão em Beverly Hills. Tinham festas na piscina, criados para limparem a bagunça de depois, a comida era impecavelmente feita pelos estudantes dos dois, com ingredientes verdes frescos da horta que Sybill e Alphonse plantavam e cuidavam. A vida parecia maravilhosa – estavam cada dia mais apaixonados. Até que não estavam mais. Como o tempo estava passando – Sybill já tinha 32 anos – começaram a se preocupar com filhos. Tentaram durante meses sem sucesso e então resolveram procurar ajuda profissional. Fizeram inúmeros tratamentos, mas nada reverteu a esterilidade de Alphonse. Chegaram a pensar em adoção, mas estavam exaustos de tanto pensar sobre isso. Os anos tentando, no entanto, deixaram o casal frágil, e em 2014 se divorciaram em termos não amigáveis, com nenhum deles querendo ceder nada para o outro, mesmo que tivessem construído em conjunto.

Desde então, se focou essencialmente em seus programas de tv, chegando a produzir o próprio show e alguns outros realities. Como era famosa agora, além de extremamente bem cuidada e bonita, os homens se aproximavam dela com mais facilidade que antes, o que fez com que Sybill vivesse também de modo mais diferente que antes. Aceitava mais convites para sair, fazia sexo se estivesse com vontade, ia para festas e algumas vezes tinha que pagar jornais para que eles não publicassem certas fotos.


  • SOBREVIVÊNCIA


Chegou a ouvir diversas histórias sobre os mortos se levantando, mas achou que era loucura. Como a televisão também não confirmava nada direito, achava que era insanidade total. Mas logo em sua emissora começaram uns sussurros sobre o que estavam escondendo, e como o governo estava tentando acobertar tudo. Conversava com seu staff e eles pareciam ter certeza de que havia uma conspiração acontecendo – onde já se viu, proibir emissoras de transmitir o que estava acontecendo? E a liberdade de expressão?! Mas, enquanto isso, continuavam a ensinar a cozinhar coelhos e o que fazer com a gordura de alces.

A primeira vez que cogitou começar a acreditar que alguma coisa daquilo poderia ser verdade foi quando a mãe lhe ligou desesperada: seu pai havia saído para caçar com o irmão mais novo dois dias antes e não tinha dado sinal de vida. Ele nunca fazia isso. Ela tinha certeza absoluta de que ele tinha sido atacado por um daqueles monstros que falavam por aí, e agora estava andando pela Terra, morto! Sybill obviamente não acreditou em todo esse drama, mas o ar que ficava não deixava negar que alguma coisa muito esquisita estava acontecendo. Semanas se passaram e ainda não tiveram notícia do pai e do irmão. Como a agenda de filmagens estava cheia, Sybill não pode ir ficar com a mãe, que continuava a lhe ligar diversas vezes por dia, dizendo que agora outras pessoas também estavam desaparecidas.

Acordou um dia, com um telefonema que dizia que todas as gravações, no entanto, tinham sido canceladas. Ficou furiosa e exigiu saber o porquê. Falaram que agora era verdade – eles tinham visto. Sybill obviamente não acreditou, se arrumou e pegou a camionete para ir até o estúdio e xingar todos aqueles vagabundos. O caminho do subúrbio até a cidade já parecia estranho – poucas pessoas estavam nas ruas, que estavam sujas, bagunçadas. Nem os ônibus de ‘turismo’ ao redor das casas das estrelas passavam. Mal chegou ao centro de Los Angeles e quase vomitou. O cheiro por ali era terrível, via pedaços de pessoas na rua e tanques de guerra passando. As pessoas corriam, milhares de buzinas soavam ao mesmo tempo com as pessoas tentando fugir da cidade enquanto outras cheias de sangue batiam nas janelas de seus carros. Foi então que começou a acreditar e deu meia volta, voltando até sua casa.

Se sentia segura lá. Como uma casa de celebridade, tinha muros altíssimos, tinha todo o equipamento de segurança e seguranças armados contratados ali fora. Também tinha sua pequena pistola em casa, que carregava apenas como um agrado para o pai, mas que nunca tinha tido uma bala dentro dela até então. Encheu o pente. Além disso, poderia viver dentro de casa até a peste ser controlada – tinha uma horta! Além da casa ser enorme e ter uma boa visão de todo o jardim do andar superior. Não deveria levar mais que uma semana para que aquilo ficasse sob controle, então não se preocupou muito. Mesmo assim, fez contato com seus outros vizinhos. Era uma celebridade pequena comparada a alguns deles – e chegaram a comentar que Tom Cruise não estava em Beverly Hills mas que alguns de seus helicópteros estavam, além de outros de outras casas que já tinham partido. Conversou com o piloto da emissora com quem costumava voar e ele disse que sim, iria para a casa dela com a mulher e o bebê e em troca fugiriam juntos se precisasse.

Não levou dois dias para que toda a população imensa de Los Angeles central chegasse aos subúrbios. Sybill e seus convidados resistiram – estavam realmente seguros dentro da mansão. O bebê chorava muito, irritando Sybill a ponto dela querer jogá-lo para os doentes na porta. As emissoras continuavam a mostrar o desastre, como Los Angeles parecia uma área de guerra, com as estrelas não sendo mais a única coisa vermelha da calçada da fama. O Teatro Chinês queimava, LAX tinha as portas fechadas em contenção. Até mesmo a merda da Disneyland não parecia mais muito feliz e o icônico castelo tinha um helicóptero caído por cima já que algum turista resolveu tentar escapar com um veículo que não sabia pilotar. Mesmo assim, Sybill manteve a calma e continuou a colher da sua horta, acreditando que a cura estava próxima.

A energia foi cortada subitamente e as linhas de telefone não funcionavam mais. Estavam totalmente no escuro sobre o que estava acontecendo. O bebê chorava mais e mais, e os gemidos pelas ruas também. Continuavam seguros, mas cada vez mais pensavam se deveriam sair dali. Nada parecia bom. Talvez um lugar menos populoso fosse melhor.

Dois dias depois, um grupo de adolescentes pulou seu muro. Sybill, na cozinha, foi a primeira que eles encontraram ao quebrarem a maçaneta da porta e entrarem com tudo. Eles ergueram suas armas, de um modo que ela soube que eles nunca haviam pegado em armas antes, dizendo que só queriam um lugar seguro, e ela ergueu a faca de 30cm em resposta. Mesmo que fosse uma arma menos potente, Sybill tinha ao menos 20cm a mais do que o maior deles, e eles a reconheciam. Se ela podia abrir um cervo com aquelas facas, imagina o que faria com eles se atirassem e errassem. Uma das meninas, Francine, começou a chorar e a contar como perdeu todos que conhecia. Precisavam de abrigo, não iriam sobreviver.

Sybill concordou em alimentá-los pela noite e dar um pouco de mantimentos. Cozinhou para eles enquanto ouvia todas as histórias de quem tinha estado lá fora: seus amigos e parentes que morreram, voltaram. Alguns deles com as tripas pra fora, pernas quebradas, impossível de estarem de pé. Davam tiros no coração, facadas nos rins, nada parecia funcionar: somente acertar o cérebro. Francine voltou a chorar quando falou dessa parte e seu amigo explicou depois que ela teve que enfiar um martelo na cabeça do namorado apenas horas atrás. Ele tinha sido mordido, mas todo mundo achou que ia ficar okay. Deram um bando de antibióticos pra ele e os dois foram dormir abraçados. Francine ainda não sabe como acordou no meio da noite, louca pra fazer xixi – o que nunca acontecia -, mas acordou e quando voltou, seu namorado tentou a atacar. Teve sorte de ter sido jogada bem ao lado do martelo que usava pra se defender.

Deu dois quartos para os adolescentes dormirem e foi andar. Naquela mesma noite, avisou a John, o piloto, que iriam sair no amanhecer. Passou a noite inteira reunindo coisas: sua pistola e toda a munição, que não era muita, que tinha. Separou os alimentos que durariam mais – que não eram muitos: como chef, detestava comidas enlatadas, mas fez o que pode com as caixas térmicas que tinha e, pelo menos, tinha castanhas. Um kit de facas especial para cozinha, mas que serviriam, e sua pedra de amolar preferida. Alguns espetos de churrasco – sei lá, já que tinha que acertar a cabeça, eles pareciam bons para enfiar nos olhos. Seu kit de primeiro socorros. Uma lanterna. Rolos de papel higiênico. Algumas mudas de roupa. Uma garrafa térmica para café, outra para água. Pela primeira vez na vida, se arrependeu de ter parado de caçar: poderia ter itens mais úteis em casa.

A manhã se aproximou mais rápido que o esperado. Preparou um café da manhã reforçado para o piloto e sua família, e outro para os adolescentes que ainda dormiam, além de lanches para a viagem até Kentucky. Precisava rever sua família – John já não tinha mais ninguém e ela tinha o convencido de que sua cabine no meio da mata seria segura, já que pouca gente estava próxima. Retiraram toda a gasolina que a enorme camionete de Sybill tinha e foram pulando muros até a casa de Tom Cruise. Roubaram mais um galão de gasolina de algum carro abandonado e pularam pra próxima... Na qual viram os caminhantes mortos pela primeira vez.

Adelaide, a mulher de John, se desesperou e fez o bebê começar a gritar ainda mais. Correu para um lado, enquanto Sybill a mandava ficar quieta, e desse lado vieram mais zumbis. Olharam ao redor e notaram que o portão daquela casa tinha sido derrubado. Sybill começou a atirar e errou nas primeiras vezes, sem o costume de usar armas e especialmente uma pequena como aquela, mas depois de acertar o primeiro ficou mais fácil. John ia enfiando facas nas cabeças na sua frente, tentando se aproximar da mulher e filho. Quando conseguiram, já era tarde: o intestino da criança, ainda no colo da mãe, estava pra fora, e a adulta gritava de dor enquanto os zumbis a mordiam. John ia se aproximar e lutar, mas Sybill o puxou e impediu. Deu um soco na cara dele e mandou-o focar – falou que sua família estava acabada, mas eles podiam ainda se salvar. Ainda não sabe muito bem como, mas conseguiu levar ele até a próxima casa, que era de Tom Cruise.

A casa estava vazia e realmente tinha um helicóptero ali. Entraram e partiram na hora, mesmo com John chorando enquanto pilotava. Sybill não sentia confiança alguma no piloto naquele momento, mas não teve escolha. Após 6 horas, agradecendo todo o tempo pelas extravagâncias de Tom Cruise, chegaram à casa de Sybill.

Logo que abriu a porta de casa, chamando por sua mãe, sentiu o cheiro de morte. Entrou desesperada, gritando mais e viu seu pai se erguendo contra ela. Gritou, frustrada, e teria sido mordida se John não tivesse sido mais rápido e enfiado a faca na cabeça dele. Sybill agradeceu e, quando se virou, viu sua mãe indo atacar John por trás. Foi sua vez de salvar a vida dele e apenas ergueu a arma e acertou a cabeça dela. Ficaram ali, parados, sem saber o que fazer por um tempo. Pegaram os cadáveres e levaram até o quintal, onde Sybill fez questão de enterrar os pais. Enquanto enterravam, viram um labrador chocolate se aproximando, latindo feliz. Era Ted, o cachorro da família da época. Sybill abraçou o cachorro e enfim se deixou chorar. Ficaram por lá alguns dias depois disso, sem saber realmente o que fazer. Sybill tentou caçar patos e não conseguiu abater nenhum, o que a deixou mais frustrada ainda. Não sabia como iria sobreviver.

Aos poucos, tentavam traçar algum plano. Sybill e John treinavam tiro enquanto isso e aos poucos foram melhorando. Uma semana depois, Sybill até acertou um coelho.

O irmão mais novo de Sybill morava na Philadelphia, talvez ainda estivesse bem. Como não tinham um lugar melhor para ir, decidiram seguir viagem. Dessa vez, ao menos teriam os itens necessários: estavam em uma casa de caçadores e de pessoas gigantes. Encheram o Hummer Camionete H2 SUT com armas de caça: dois rifles, binóculos, luneta de precisão para tiro nos dois rifles, dois silenciadores, facas Benchmade, quatro pequenas pistolas, toda a munição que acharam pela casa para as armas que escolheram, cordas, apitos, bússolas e mapas. Além de, é claro, Ted, o labrador.

Seguiram com calma, certos de seu sucesso. Notaram 200km depois que a gasolina estava acabando e ficaram preocupados, até que viram um posto de boca de estrada. John ficou encarregado de procurar comida dentro da vendinha enquanto Sybill enchia o tanque. Quando já estava quase acabando, ouviu John atirar e começar a gritar, enquanto Ted latia como um louco dentro do carro. Pouco depois viu que John corria para o carro, mas Sybill podia ver o sangue escorrendo pelo seu braço de um ferimento enorme.

Entrou no carro antes que ele pudesse chegar lá e saiu dirigindo sozinha. Só se arrependeu de não ter atirado na cabeça dele e pegado as armas que ele estava carregando de volta. Não iria mais cometer esse erro.



  • FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS

Donald Gordon (1950) – Pai
Um homem alto, forte, confiante. Nasceu e morreu no Kentucky. Sua família, de fazendeiros, vivia confortavelmente na região de Bluegrass. Sempre abriram a fazenda para caça durante as temporadas, e Donald desde pequeno foi junto com o pai atrás dos grandes mamíferos. Quando se formou no ensino médio e fez 18 anos, foi convocado para a Guerra do Vietnã. Ficou tempo o bastante por lá para entender o que era a guerra, mas tempo de menos para se traumatizar por todos seus horrores. Um ferimento na perna, que o deixou manco pelo resto da vida, fez com que ele fosse dispensado apenas um ano depois. Logo que voltou da guerra, conseguiu uma bolsa na Universidade de Kentucky e foi para lá. Durante seus primeiros anos estudou agronomia, mas acabou mudando para Política & Economia. Ao sair da Universidade, com 24 anos e noivo de Edith Oliver, também começou seus planos políticos. Primeiro, foi vereador de Lexington, sua cidade universitária. Casou com Edith e tiveram seu primeiro filho, Markys, um ano depois. Logo após, se elegeu prefeito, exibindo-se como uma ótima família com um filho no colo e a mulher de barriga inchada, pronta para ter o outro. Esse outro foi Sybill. Teve mais um menino três anos depois, Phillip, quando se candidatava a deputado.
Como não era um dos políticos mais presentes, sempre tinha tempo para os filhos. Os viu crescer e os levava ao redor do estado – e as vezes até mesmo para outros – a cada temporada de caça. Sua casa era uma grande – e cada vez mais luxuosa – cabana de caça, uma hora de Lexington. Quando Donald se elegeu Senador, no entanto, se mudaram para Frankfort, mas as viagens para a cabana ainda eram frequentes, já que a caça a patos selvagens é frequente na região.
Donald foi um pai bastante presente, que fazia questão de estar sempre envolvido em atividades ao ar livre com seus filhos. Achava que ensiná-los a caçar também era um exercício de ética e paciência. Era duro em relação a algumas coisas – como, por exemplo, namoros para Sybill, além de sempre exigir notas altas. Não era um dos melhores maridos, se apresentando sempre como o macho alfa e provedor da casa, mas era bastante respeitado por todos mesmo assim.
Foi encontrado morto-transformado.

Edith Gordon (1952) –  Mãe
Sua família era dona de uma pequena lojinha em Lexington, e de Edith não era esperado nada além de ajudar em casa até que tivesse idade para se casar. Ia para a escola, mas ao voltar ajudava a arrumar as coisas e a preparar a comida congelada que a mãe fazia para vender. Qual foi a surpresa da família quando Edith ganhou uma bolsa parcial na Universidade de Kentucky e disse, decidida e se firmando contra os pais pela primeira vez na vida, que iria, arrumaria outro emprego e pagaria toda a sua faculdade. E foi. Trabalhava em lanchonetes e afins, e durante um tempo chegou até mesmo a roubar a freguesia da mãe, fazendo ela mesma congelados para vender. Era uma figura importante e presente na Universidade, sendo editora-chefe do jornal e uma das principais do time de debate. Conheceu Donald em aulas de política e logo tiveram uma afinidade – e não demorou para que iniciassem um romance. Noivaram pouco antes do término da faculdade e se casaram um ano após concluírem o ensino superior.
Para a surpresa de todos, no fim Edith se tornou uma dona de casa. Sabia que era melhor para a carreira política do marido se fosse assim, e gostava de criar ela mesma seus filhos. Mesmo assim, sempre estava nos conselhos eleitorais de seu marido, toda campanha, e era a ela que ele pedia conselhos. Era uma ótima parceira de seu marido, quando estavam a sós. Por fora, era a requintada dona de casa. Cada vez mais ia à salões e shoppings, cuidava com extremo cuidado da própria aparência, dos maridos e dos filhos. Nada estava fora de lugar. Conforme foram melhorando financeiramente, contratou pessoas para limpar a casa, cozinhar, lavar sua roupa. A única coisa de casa que ainda fazia era na verdade um prazer: cozinhar a caça que seu marido e filhos traziam para casa. Esse hábito foi essencial para a construção de Sybill.
Quanto aos seus filhos, nunca achava que eles estavam se esforçando o bastante. Fosse na escola, nos esportes, na caça ou na aparência – poderiam melhorar. Era provavelmente mais dura com eles que Donald, que quase sempre fazia o papel de pai legal. Não media suas palavras em relação às crianças, o que causou vários ressentimentos em seus três filhos, mas, em especial, em Sybill – que fazia tudo errado, especialmente em relação à aparência.
Foi encontrada morta-transformada.

Markys Gordon (1976) – Irmão mais velho. Divorciado, sem filhos.
A última notícia que teve do irmão foi que ele tinha ido caçar com o pai e ainda não havia voltado. Seu pai, no entanto, voltou para a casa – o que faz Sybill acreditar que ele teve que abandonar Markys morto durante a caçada.

Phillip Gordon (1981) – Irmão mais novo. Casado, dois filhos.
Não teve notícias do irmão desde que tudo começou. Ele mora na Philadelphia e decidiu tentar encontra-lo.

Alphonse Lefebvre (1975) – ex-marido
Sabe que ele tinha ido dar aulas em NYC após terem terminado, mas tentava não ter notícias dele, o que funcionou especialmente bem durante o apocalipse.



  • APARÊNCIA

Tem uma aparência imponente, que se beneficia bastante de ser extremamente alta, com 1,91m. Não parece ser o tipo de pessoa que se deixa intimidar – o que realmente não é. Tem também a estrutura óssea do corpo larga, o que ajuda nessa sua aparência de durona. Todos seus músculos também são definidos por causa de anos de boxe, pilates e o que mais que a emissora inventasse para que ela pudesse renovar seu contrato e ser exibida como mulher na televisão. Seu cabelo é curto e loiro e seus olhos azul, com um nariz fino bem centrado. Enquanto o mundo ainda não tinha passado pela peste zumbi, o cabelo estava sempre muito bem arrumado, penteado à perfeição e poucas pessoas podiam dizer ter visto ela sem maquiagem. Usava sempre vestidos e salto alto, sem se importar se já era alta ou não. Hoje em dia, usa tênis de corrida e calças de yoga, que eram as únicas que tinha (enquanto famosa, se recusava a usar jeans – hoje em dia já pensa em invadir uma loja de departamento e achar uma).  


  • PERSONALIDADE

Existe um pouco de verdade sobre o que acreditam ser Sybill, a partir de seu reality show. Realmente é dura, não tem paciência para firulas e diz o que precisa na lata. Não tem medo de ser vista como mandona, como uma megera, uma escrota. Muitas vezes nem está tentando ser tão mandona, mas sua altura e aparência geral deixam muito pouco aberto à questionamentos. Também é bastante sistemática, e antes era extremamente apegada à rotina – por isso especialmente anda tendo muita dificuldade em se adaptar nesse novo mundo. Ao mesmo tempo, é prática e prefere cortar o mal pela raiz à ficar enrolando. No entanto, é uma pessoa doce e até mesmo brincalhona com quem tem mais intimidade, demonstrando então um pouco da insegurança que esconde o mais fundo possível de si.
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GORDON, Sybill
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