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 DE LA FUENTE, Esmeralda

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Esmeralda de la Fuente

Esmeralda de la Fuente


Feminino Curioso Capricórnio Gato
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MensagemAssunto: DE LA FUENTE, Esmeralda   DE LA FUENTE, Esmeralda Icon_minitime9/2/2016, 04:43

  • DADOS BÁSICOS

Player: Heibel

Nome completo: Esmeralda de la Fuente
Data de Nascimento: 27 de dezembro de 1999
Local de Nascimento: Ciudad Río Bravo, Tamaulipas - México

Idiomas: Espanhol e inglês mediano
Sexualidade: ?
Relacionamento: Solteira

Antiga Profissão: Estudante/Prostituta
Especialização:
Armamentos: Faca de 20cm e taco de baseball

  • VIDA

Esmeralda nasceu numa cidade mexicana bastante humilde, na casa da sua avó, Isabel de la Fuente, vivendo com ela e sua mãe, Rosa de la Fuente, até completar os três anos, quando a avó morreu.

Elas tinham uma vida bastante sofrida, morando numa casa pequena de paredes desgastadas, que o pai de Rosa construiu com as próprias mãos antes dela nascer, e que depois da morte de Isabel, tornou-se da filha e da neta.

Esme foi criada com certa dificuldade por Rosa, que trabalhava numa frutaria e ganhava um salário razoavelmente baixo, tendo que costurar panos de prato e toalhas para amigos e conhecidos do bairro para juntar um dinheiro extra e conseguir pagar todas as contas. Depois de uma certa idade, Esme passou a ajudar a mãe com isso.

O pai, Julio, nunca assumiu a filha e Rosa nem queria que assumisse. Julio era um bandido, traficante e assassino, um erro de adolescência que lhe permitiu ganhar o maior presente que a vida poderia lhe dar: Esmeralda. Depois que soube que Rosa estava grávida, Julio desapareceu e foi melhor assim. Dessa forma, Esme teve uma infância geralmente calma somente ao lado da mãe.

Onde viviam, havia uma certa tradição dos cartéis de drogas de sequestrar as meninas para usá-las como prostitutas. Rosa tinha muito medo que isso acontecesse, então mantinha os cabelos da filha curtos e a fazia vestir-se como um menino. Esme foi confundida com um garoto até começar a entrar na adolescência e suas poucas curvas começarem a denunciá-la. Nada disso adiantou.

Quando Esme estava com quatorze anos, seu bairro foi invadido e homens armados entraram em sua casa no meio da noite. Rosa berrava desesperada enquanto eles arrastavam a menina para fora. Como ambas se debatiam e faziam escândalo, aquele que parecia o líder não viu outra opção a não ser matar a mãe, o que aconteceu tão rápido que Esmeralda mal teve tempo de processar o ocorrido. Num segundo Rosa estava em pé, gritando. No seguinte, seu rosto explodiu em milhares de gotas de sangue e o corpo da mãe caiu de um jeito torto e pesado no chão. Esme entrou em choque e só se deixou ser arrastada e jogada para dentro de um carro, que saiu cantando pneus.

A garota só caiu em si cerca de uma hora depois, quando estava chegando na mansão do chefe do Cartel, Ruben Salinas, ou El Chato. Tentou se soltar dos homens que a arrastavam porta adentro, mas foi em vão já que não tinha nem mesmo um terço de toda a força deles. Mais três garotas foram levadas junto: Dulcibella, Margarita e Palomina; as duas primeiras tinham quinze anos e a última, apenas doze.

Lá, foram apresentadas a Salinas, que aprovava as garotas antes delas começarem a trabalhar. Naquela mesma noite, Esmeralda teve sua primeira experiencia sexual. Foi absolutamente horrível, pois três dos capangas de El Chato a levaram para um quarto, rasgaram suas roupas e a dividiram. Um era pior do que o outro e quanto mais ela chorava e gritava, mais eles a machucavam, dando tapas no seu rosto, socos no seu estômago e a introduzindo com mais força por todos os orifícios que podiam "amaciar", como diziam rindo e se divertindo. Depois, a deixaram lá sozinha, jogada num colchão no chão, nua, suja e sangrando.

Mais tarde, uma das mulheres que trabalhavam para o Cartel veio ajudá-la a tomar um banho e se vestir. Alimentou-a e conversou com ela, dando dicas para que ela suportasse aquilo tudo - ou tentasse - pois receberia outra companhia na noite seguinte e em todas as outras que viessem. Houveram noites em que Esme não foi visitada, mas eram tão raras que ela podia marcar nos dedos.

Sua vida foi assim durante todo aquele ano, até que Mike Guerrero a fez mudar com ele para Miami, nos EUA.

Esme não sabia falar inglês, mas nem achou que fosse precisar, já que quase nem falava com ninguém mesmo, nem com as outras meninas. Mas ao contrário do que pensou, na casa de Mike ela não era obrigada a se prostituir. Nem ela, nem Palomina, de quem acabou se tornando muito amiga.

Lá elas viveram pelos próximos meses e quando Esme começava a se acostumar a nova vida, começava a ganhar esperança de que as coisas seriam diferentes e melhores, a fatídica festa aconteceu...

  • SOBREVIVÊNCIA

Elas ainda moravam em meio ao tráfico, festas, drogas e bandidos, mas as coisas eram bem diferentes de como eram no México.

Como em qualquer outra festa, Esmeralda estava trancada no quarto, usando a internet para estudar inglês. Quase nunca se misturava nesses eventos que duravam dias, cheia de traumas pelos acontecimentos do último ano.

Já tinha ouvido conversas sobre uma nova doença ou uma nova droga que estava matando as pessoas ou as tornando violentas, qualquer coisa do tipo, mas não deu muita atenção aos boatos.

Naquela manhã, Esme acordou, desceu até a cozinha, tomou café com Palomina e depois subiu para o quarto de novo antes que os convidados começassem a acordar e voltassem às comemorações. Minutos depois ouviu uma gritaria no jardim. Ao olhar pela janela, viu uma das meninas que trabalhavam para Mike caída na grama, aparentemente atingida por uma bala, e um garoto sobre o corpo de Guillermo, um dos capangas de Guerrero, parecendo mordê-lo. Achou tudo muito esquisito, principalmente quando o próprio Mike atirou nas costas do garoto diversas vezes e ele nem pareceu sentir. Por mais bizarra que a cena tenha sido, Esmeralda não ficou muito impressionada, afinal o menino tinha morrido depois de receber um tiro no meio da testa. A festa tinha acabado e ela assistia enquanto Mike mandava todo mundo embora. Achou que ele sabia o que estava acontecendo, que talvez aqueles boatos sobre a droga nova fossem coisa dele. Mas então algo realmente impressionante aconteceu. A menina baleada e Guillermo levantaram. Eles estavam mortos, isso Esmeralda podia jurar! Ela continuou assistindo horrorizada enquanto ambos tentavam atacar as pessoas que corriam, e quando foram alvejados pelos homens de Mike até caírem mortos de verdade.

Durante os próximos dias, percebendo que Mike que não tinha nada a ver com aquilo, Esmeralda começou a pesquisar na internet e achou outros casos parecidos, repassando as informações que encontrava ao benfeitor: ferir na cabeça, não fazer sons e não estar machucado/sangrando eram algumas das dicas que as pessoas davam em seus testemunhos virtuais.

Vários dos homens de Guerrero fugiram e as coisas estavam caóticas. Esme mal entendia o que podia estar acontecendo.

O filho de Mike, Miguel Junior, veio para os Estados Unidos e Esme gostava de passar tempo com o menino, pois crianças sempre deixam o ambiente mais leve.

Quando a comunicação foi extinta e Libby se suicidou é que as coisas viraram de vez. Primeiro Palomina desapareceu deixando apenas um bilhete agradecendo a companhia e a amizade de Esme. Depois Mike resolveu que iria embora e Esmeralda desesperou, pedindo para ir com ele, já que não sabia para onde ir ou o que fazer.

Partiram junto de Miguel e Noel, um dos novos capangas dele. Esmeralda estava tensa e calada, mal brincava com Miguel durante o caminho. Olhava aquelas "coisas" andando pelas ruas e não compreendia como alguém poderia ter deixado a situação chegar àquilo.

Pararam em Florence, uma cidade na Carolina do Sul, para procurar por gasolina e mantimentos, porém uma explosão foi ouvida alguns quarteirões de distancia de onde estavam e de repente estavam cercados daquelas coisas violentas de novo. Mike, Noel e Miguel estavam juntos mais afastados e Esme conseguia observá-los, porém não queria chamar a atenção para ela, lembrando que não deveria fazer barulho, então entrou em uma lata de lixo para esperar que as coisas passassem. Ela via Mike e Noel a procurando, mas não podia chamar por eles. E então, para seu horror, eles entraram no carro e foram embora. Mesmo depois que as coisas já tinham passado por ela, Esme continuou na lata de lixo, com a esperança fraca de ver o carro de Mike voltando e o pânico absoluto de sair dali e ser morta por aquelas coisas.

O dia amanheceu e como era óbvio que Mike não voltaria, ela resolveu sair de onde estava. Tentava pisar devagar e não provocar sons, mesmo que não visse nenhuma coisa por perto. Entrou em uma loja de conveniências que já havia sido saqueada, mas conseguiu achar um pacote de bolacha pisoteado e uma lata de refrigerante. Comeu e bebeu, sem ter a menor ideia do que fazer sozinha. Passou mais um dia inteiro lá dentro, pensando e criando coragem. Dormiu embaixo de uma prateleira achando que estaria escondida e protegida assim.

No dia seguinte decidiu que não podia se deixar abater. Foi pé ante pé até uma casa vizinha. Logo que se aproximou do complexo de casas, viu uma daquelas coisas se arrastando pelo chão. O que um dia fora um homem, parecia não ter as pernas, então ela não se preocupou tanto assim, deixando-o para trás.

Com cuidado, entrou na casa e vasculhou atrás de comida e roupas limpas. Por sorte achou as duas coisas. Molhou um pano na água e se limpou da melhor forma que conseguiu. Trocou de roupas e achou uma mochila que serviria para levar as coisas. Separou mais uma muda de roupa, uma garrafa grande de água, duas latas de suco e refrigerante, alguns pacotes de bolacha e frutas cristalizadas, latas de sardinha e alguma conserva de algo que cheirava esquisito, mas era comível. Além disso, pegou uma faca de cozinha grande e um taco de baseball, mesmo que mal conseguisse segurá-lo.

Armada, saiu outra vez e, não para sua surpresa, aquela coisa sem pernas estava bem perto, ainda se arrastando na direção de Esme. Como queria testar se conseguia fazer aquilo, pegou a faca e com o coração martelando de adrenalina, juntou toda a sua força e conseguiu cravar a lâmina no crânio de primeira. Talvez tenha usado força demais, pois o músculo do braço deu uma puxada com o impacto, mas pelo menos agora sabia mais ou menos a sensação e a força que precisava usar se fosse atacada. Tirar a faca presa no cranio até quase o cabo é que foi mais difícil, mas ela conseguiu. Não se sentiu bem, mas não se sentiu mal com aquilo também. Estava um pouco anestesiada.

Depois saiu da área e foi caminhando pela estrada sem rumo certo por cerca de duas horas, até que o sol começou a se pôr. Não tinha pensado nisso e se amaldiçoou por ter sido tão burra. Não tinha uma lanterna nem fogo. Resolveu se enfiar num hotel qualquer que viu por perto, conferindo antes se não tinha nenhuma daquelas coisas lá dentro, desviando e se escondendo sempre que via ou ouvia alguma. Não dormiu muito bem, acordando logo com os primeiros raios do sol. Achou uma lanterna, pilhas reservas, mais água e um isqueiro nesse hotel, nas malas dos ex-hóspedes. Também trocou de roupas de novo, deixando as sujas para trás.

Os próximos dias foram muito parecidos. Sempre que encontrava alguma daquelas coisas no caminho, se escondia até que ele passasse ou ela pudesse fugir. Seguia a estrada que achava que era a que Mike tinha pegado, mas já não tinha esperanças de reencontrá-los.

Então viu um carro vindo pela estrada. Por um momento, travou, pensando que podia ser alguém ruim que fosse fazer mal a ela, roubar suas coisas, qualquer coisa. Não fez sinal, só esperou. O carro diminuiu ao passar por ela, então parou alguns metros a frente. Esme foi andando nervosa até lá. Era uma mulher quem dirigia. Regina a convidou para seguir viagem com ela. Por ser mulher, Esmeralda confiou um pouco mais fácil e entrou no carro. Esme contou o que tinha acontecido com ela desde que o apocalipse começou e Regina sugeriu que elas fossem até Nova York, pois tinha ouvido que haviam sobreviventes lá. Já que não tinha um plano, concordou, então foram.

Regina tinha quarenta anos, era mãe de filhos gêmeos que moravam na Califórnia, mas ela não parecia acreditar que eles ainda estivessem vivos. Do marido ela não queria falar e Esme imaginou que ela talvez tivesse dado um fim nele.

A mulher também ensinou Esme a segurar e bater com o taco de baseball. Até testaram em duas coisas que encontraram pelo caminho. É claro que Esmeralda não teve força o suficiente para matá-la, mas pelo menos conseguiu acertar e fugir. Regina também considerou que era importante ensinar a menina a dirigir, então começou a introduzir esse conhecimento, mas a gasolina acabou alguns quilômetros depois e tiveram que seguir a pé.

Conviveram por quase duas semanas, porém doze dias depois de se encontrarem, Regina estava de vigia a noite enquanto Esme dormia. No meio da madrugada acordou com um grito e viu Regina sendo mordida nas costas por uma daquelas coisas. Pegou a faca e correu, acertando-a na cabeça com razoável facilidade, mas era tarde demais. A pele e os músculos da região da omoplata tinham sido mastigados e arrancados. Regina sabia o que aconteceria e pediu que Esmeralda fizesse o que precisava fazer assim que ela parasse de respirar. Durou quase o dia seguinte inteiro, mas por fim Regina se foi e Esmeralda cumpriu sua promessa. Pela primeira vez sentiu dor realmente por "matar" alguém, mas sabia que seria pior deixá-la se transformar naquela coisa.

Então Esme juntou tudo que podia e seguiu viagem com o mapa da antiga companheira. Pelas informações dali, estava perto da Philadelphia agora.

  • FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS

Mãe: Rosa de la Fuente
Pai: Julio (não sabe o sobrenome)

Avó: Isabel de la Fuente

Amigo/conhecido: Mike Guerrero
Amigo/conhecido: Miguel Guerrero Junior
Amigo/conhecido: Noel Ferhwight

  • APARÊNCIA

Esmeralda tem uma aparência bastante infantil ainda. Tem a pele branca, rosto de bochechas levemente aparentes, com covinhas quando sorri, olhos castanhos, cabelos também castanhos, cheios e ondulados. Seu corpo tem poucas curvas, seios pequenos. Não é muito alta, tem 1.62m e cerca de 55kg.

Tem uma marca de queimadura de cigarro na parte interna do braço esquerdo. Ela mesma fez aquilo depois de conversar com uma das outras prostitutas do cartel, que contou que as meninas sequestradas geralmente faziam aquilo como um jeito de avisar o que tinha acontecido com elas, principalmente se fossem mortas.

  • PERSONALIDADE

É um pouco fechada e tem um certo medo de pessoas, mas principalmente de homens. Não sorri muito, parece estar meio triste sempre, desanimada ou abatida mesmo, mas pode ser facilmente concluído que seja um estado normal de melancolia pós-trauma apocalíptico.
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DE LA FUENTE, Esmeralda
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